Com o surgimento dos bancos de dados
relacionais, dos PC’s e das interfaces gráficas como o Windows, aliados ao
aumento da complexidade dos negócios, as empresas buscavam maior rapidez e uma
maior flexibilidade de análise. Para atender a esta necessidade tornava-se
necessário extrair e integrar dados de múltiplas fontes, fazer uso da
experiência, analisar dados contextualizados, trabalhar com hipóteses e
procurar relações de causa e efeito transformando estes registros obtidos em
informação útil para o conhecimento empresarial.
Uma das ferramentas de Gestão do Conhecimento
que é capaz de suprir algumas dessas necessidades é o BI.
Segundo
o site (COMPUTERWORLD, 2011), Cada vez mais empresas enxergam que para se
destacar no segmento de atuação e ampliar a competitividade, precisam agilizar
as tomadas de decisão. Tanto é que, segundo o Gartner, BI e Business Analytics (BA) fazem parte da lista das dez
tendências tecnológicas que estarão em destaque em 2012.
Recente
pesquisa da consultoria Applied
Scientific Methods (ASM) constatou que, para este ano haverá crescimento em
utilização e investimentos em soluções de BI
no Brasil. O estudo, encomendado pela Visia
Solutions, desenvolvedora de sistemas empresariais, foi aplicado em 73
empresas brasileiras com mais de 250 colaboradores.
Soluções
de BI são usadas por 64% das participantes
e nesse universo, as funções mais utilizadas são query e reporting,
presentes em 84%. Outras funções que também possuem alto nível de utilização
são data warehouse, presente em 74%, e dashboarding,
em 73%.
Ferramentas
com funções de data mining e budgeting, e planning e forecasting são as menos
usadas entre as empresas participantes, presentes em 45% e 58% das companhias,
respectivamente conforme site (COMPUTERWORLD, 2011).
Entre as vantagens do BI, podemos
destacar a descoberta de problemas que não eram de conhecimento dos gestores e
a identificação de novas oportunidades de crescimento. Outra vantagem é que o
aumento do nível de conhecimento enriquece as discussões de negócio, pois na
medida em que as informações se acumulam, as práticas gerenciais se aprimoram,
levando os negócios para uma melhoria nos seus resultados. Ao explorar dados
históricos de seus sistemas de gestão e bancos de dados, os tomadores de
decisões se tornam capazes de fazer suas tarefas de forma mais assertiva. Isto
garante vantagem estratégica para as empresas que aprenderam a usar os seus
dados para entender as demandas e necessidades de seus clientes, detectar
tendências e avaliar melhor economias e mercados. Outra vantagem do BI é que em meio ao grande volume de
dados armazenados pelas empresas, sua utilização facilita a descoberta de
relações entre os dados, gerando informações que realçam a vantagem
competitiva.
A necessidade de organizar as
informações para a intersecção de dados relacionais é fundamental no momento em
que são exigidos velocidade e desempenho. Para os gestores, é impossível
trabalhar apenas com os relatórios gerenciais "prontos", disponíveis
em seus sistemas, pois não refletem a dinâmica dos negócios. Portanto,
desenvolver seus próprios relatórios é, sem sombra de dúvida, um grande
diferencial do BI.
Os sistemas de BI permitem que os gestores e os profissionais de cada área acessem
as informações disponíveis e façam seus próprios relatórios gerenciais, já que
são detentores de conhecimento específico da área em que atuam e conseguem
enxergar tendências mais facilmente.
Outra característica do BI é que além de não exigir uma
implementação muito longa e complexa, traz uma percepção de resultados
extremamente rápida.
Diversos benefícios oriundos da
utilização do BI pelas organizações podem
ser citados e dentre eles destacamos alguns:
·
Velocidade
na análise de informações sempre que as organizações percebem mudanças de
tendências;
·
Cruzamento
de dados específicos para análises;
·
Maleabilidade
das informações que podem ser tratadas;
·
Visualização
de gráficos, cubos e dashboards que facilitam o entendimento dos dados
expressos nos relatórios gerenciais;
·
Geração
de informações consistentes para análises gerenciais e processos decisórios;
·
Utilização
da ferramenta pelos próprios gestores das áreas, sem grandes demandas para a
área de Tecnologia da Informação (TI);
·
Rápido
retorno sobre o investimento (ROI);
·
Melhoria
nos processos de geração de informações (cadastros, movimentações, entradas,
saídas etc.), a partir de relatórios extraídos pelo BI;
·
Mudança
de comportamento dos gestores, que deixam de ser reativos e tornam-se
proativos.