(PEREIRA, 1995)
procurou descrever a evolução dos modelos de gestão através da análise de três
níveis conceituais: as ondas de transformação, as eras empresariais e os
modelos de gestão.
O conceito de “Ondas de Transformação”
(TOFFLER, 1980, p. 24): trata-se dos grandes momentos históricos da evolução da
sociedade humana, cada qual com seus paradigmas próprios relacionados aos
aspectos político, econômico, social, tecnológico e organizacional;
O conceito de “eras Empresariais”
(MARANALDO, 1989, p.60): trata-se dos estágios de evolução empresarial, a
partir da Revolução Industrial (Segunda Onda de Transformação), cada um com
seus paradigmas gerenciais próprios;
O conceito de “Modelos de Gestão”:
trata-se do conjunto próprio de concepções filosóficas e ideias administrativas
que operacionalizam as práticas gerenciais nas organizações.
Figura 2:
O Cenário Ambiental da Evolução dos Modelos de Gestão
Fonte: Material retirado do livro
Gestão do Conhecimento: Uma Experiência para o Sucesso Empresarial.
A ideia deste modelo é descrever a
evolução histórica no cenário da Administração baseando-se nos momentos
importantes ocorridos à época.
As grandes ondas de transformação
compreendem os períodos marcantes na história, a Revolução Agrícola (até 1750
D.C), a Revolução Industrial (1750 / 1970) e a partir de 1970 quando se inicia
a Revolução da Informação.
Entre 1920 e 1950 observamos a era da
produção em massa com produtos em larga escala padronizados através de linhas
de montagem. Este modo de produção foi popularizado por Henry Ford,
particularmente na produção do modelo Ford T.
A partir de 1950 as empresas começaram
a aplicar o modelo de administração cientifica de Taylor objetivando maior
eficiência na produção, o princípio do controle é notado em diversas empresas
de foco comercial e em diversas fábricas.
Os primeiros movimentos da era da
qualidade surgiram e foram consolidados no Japão após o fim da II Guerra
mundial com os Círculos de Controle da Qualidade, sendo difundida nos países
ocidentais a partir da década de 1970.
Já na década de 1990, percebe-se a
ênfase na busca da excelência empresarial, ou seja, as empresas deveriam
mostrar tanto eficácia quanto eficiência, atendendo os interesses de clientes,
colaboradores, comunidade e acionistas.
As duas primeiras eras correspondem às
abordagens tradicionais da Administração, da escola clássica à teoria da
Contingência. Já as duas últimas correspondem às novas abordagens da
administração, ou seja, administração japonesa, participativa e empreendedora.
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