(CAVALCANTI,
2001) avalia que, com a globalização econômica, a temática prioritária passou a
ser a competitividade. A necessidade de se impor em um mercado sem fronteiras
fez com que as economias substituíssem o trabalho humano pela eficiência e
perfeição da alta tecnologia, muitas vezes gerando desemprego ou realocando
trabalhadores para funções mais nobres. O enfoque do papel das pessoas na
organização e sobre o valor do seu conhecimento mudou, demandando novas formas
de gestão. Este é o momento de reflexão crítica para os profissionais da alta
gerencia.
O mundo globalizado vem obrigando as
organizações a se ajustar á nova economia. Para tanto, torna-se necessário
adequar custos, aumentar competitividade e melhor a produtividade. Por esta
razão um grande número de empresas passa a olhar para seus funcionários não
mais como “Recursos Humanos” e sim como “Capital Humano”. Esta visão faz com
que as pessoas sejam vistas como parte principal da maquina organizacional e,
por isto devem ser estimuladas a se desenvolver, ser gerenciadas e tratadas da
mesma forma que os outros tipos de capital da empresa.
Sendo assim a Gestão do Conhecimento
torna-se a uma atividade de grande importância para as empresas uma vez que
passa ser um fator gerador de valor, de otimização das operações e melhoria de
atendimento ao cliente final.
Uma vez que esteja implantado nas
empresas o conhecimento pode ser retido por outros trabalhadores e totalmente
disseminado no ambiente corporativo, visando a geração de resultados sempre
melhores que os anteriores. Esta prática deve gerar uma evolução contínua nos
processos da empresa.
Desta forma, as instituições que
decidam implementar a Gestão do Conhecimento, devem optar por uma abordagem que
veja a empresa como um grupo, onde o conhecimento coletivo representa
diferencial competitivo em relação à concorrência.
Dentre os benefícios de se adotar uma
estratégia de Gestão do Conhecimento, podemos citar aumento no rendimento dos
trabalhadores, aumento da capacidade de competição da empresa, maior agilidade,
melhor capacidade de resposta e aumento do rendimento.
O time-to market também é uma vantagem
muito importante das organizações que implementam uma Gestão do Conhecimento
proporcionando que as tomadas de decisão sejam mais rápidas, eficientes e com
melhores resultados.
A Gestão do Conhecimento deve iniciar por áreas ou
processos onde o impacto seja mais relevante e abranja a todos na empresa. Deve
ser realizada de forma criteriosa, mediante uma análise de custo/benefício e
levando em conta todas as estratégias da empresa. Para alcançar estes
resultados muitas empresas optam por escolher determinadas ferramentas para a
Gestão do Conhecimento. Com a necessidade de se atingir o time-to-Market e
gerenciar os processos de modo que, se possam detectar tendências e tomar
decisões eficientes e no tempo correto, surgiu então o conceito de BI.
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